Gato, pêra, bola...
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Não é uma cover idiota, mas bem que podia ser um hino às demências cognitivas. Isto porque nestas últimas semanas, por entre acessos de raiva e piadas ligeiras, os cromos foram confrontados com o maravilhoso mundo das doenças do miolo.
A minha produtividade intelectual tem sido imensa, e dada a minha generosidade inata decidi partilhar o que aprendi!
Aprendi que é importantíssimo aferir se o doente está orientado no tempo e no espaço! Isto ganha particular importância naqueles dias (que não são assim tão poucos quantos quanto isso) em que não sei que dia é, ou sempre que me perco nos corredores do hospital à procura "do" elevador que me leva às sessões de Adormecimento. Nestas alturas posso perguntar com a maior seriedade: "Onde estamos? Que andar é este?" e "Que dia é hoje?", conseguindo simultaneamente causar boa impressão perante um qualquer Adormecedor do miolo e compensar pela minha falta de sentido de orientação e pela minha distracção no que diz respeito ao dia do mês.
Aprendi que devo ter tido uma qualquer lesão (provavelmente progressivamente degenerativa, porque isto está cada vez pior) na substância reticular ascendente, que poderá explicar episódios de sonolência incontrolável.
Testei os limites da prova de Romberg com os efeitos desinibidores do álcool. O cerebelo ganhou.
Aprendi que chegar atrasado a uma sessão de Adormecimento do miolo é comparável a uma versão agressiva da "roleta russa". Pois, todos já tivemos dias "Sim" e dias "Não"... mas aqui estou a falar de minuto "Sim! Ha-ha-ha! Leucemias em crianças! Ha-ha-ha!", minuto "Isto é que são horas? De que grupo é que você é? Não sabe? Vá ver!"
E por último, mas não por menos mérito, aprendi a jogar Sueca Italiana.
O mais certo é esquecer-me de tudo isto num fim-de-semana...
Frase do dia: "If you don't crack the shell, you can't eat the nut." provérbio Persa
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Não é uma cover idiota, mas bem que podia ser um hino às demências cognitivas. Isto porque nestas últimas semanas, por entre acessos de raiva e piadas ligeiras, os cromos foram confrontados com o maravilhoso mundo das doenças do miolo.
A minha produtividade intelectual tem sido imensa, e dada a minha generosidade inata decidi partilhar o que aprendi!
Aprendi que é importantíssimo aferir se o doente está orientado no tempo e no espaço! Isto ganha particular importância naqueles dias (que não são assim tão poucos quantos quanto isso) em que não sei que dia é, ou sempre que me perco nos corredores do hospital à procura "do" elevador que me leva às sessões de Adormecimento. Nestas alturas posso perguntar com a maior seriedade: "Onde estamos? Que andar é este?" e "Que dia é hoje?", conseguindo simultaneamente causar boa impressão perante um qualquer Adormecedor do miolo e compensar pela minha falta de sentido de orientação e pela minha distracção no que diz respeito ao dia do mês.
Aprendi que devo ter tido uma qualquer lesão (provavelmente progressivamente degenerativa, porque isto está cada vez pior) na substância reticular ascendente, que poderá explicar episódios de sonolência incontrolável.
Testei os limites da prova de Romberg com os efeitos desinibidores do álcool. O cerebelo ganhou.
Aprendi que chegar atrasado a uma sessão de Adormecimento do miolo é comparável a uma versão agressiva da "roleta russa". Pois, todos já tivemos dias "Sim" e dias "Não"... mas aqui estou a falar de minuto "Sim! Ha-ha-ha! Leucemias em crianças! Ha-ha-ha!", minuto "Isto é que são horas? De que grupo é que você é? Não sabe? Vá ver!"
E por último, mas não por menos mérito, aprendi a jogar Sueca Italiana.
O mais certo é esquecer-me de tudo isto num fim-de-semana...
Frase do dia: "If you don't crack the shell, you can't eat the nut." provérbio Persa
2 comentários:
Porquê um provérbio persa em inglês?!
"O hemisfério de cá.. e o de lá"
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