wake up and smell the coffee...
Pois... ainda mal...
Faz sol. Os passarinhos insistem em cantar. A natureza acorda. E a vida continua. "Vida". Isso que preenche os dias dos tolos. Dos parvos que querem "viver"! Mas se és jovem, não tens nada para fazer e ainda exibes um sorriso mais que 4 vezes por dia: junta-te à "femúpe"!! Esta empresa de ATL conseguirá preencher com facilidade todas as horas dos teus dias... Sim, a totalidade das 24. (já agora, querem o quê?? dormir todas as noites?!?)
Mas prooonto... A verdade é que os jovens não sabem aproveitar as suas vidas, e se não fossem as monografias de imuu-nó, os seminários de bíohpat, as apresentações de fahrmaku, as revisões de êpidémiu, e tal e tal, a sociedade correria o risco de encontrar jovens felizes pelas ruas a passear e a aproveitar o sol, que toda a gente sabe serem direitos exclusivos dos "re-gentes" (são mais que "gente", são gente duas vezes!!). É justo!
É que o cerne da questão é mais uma vez o problema das insónias: os jovens não conseguem dormir descansados à noite se tiverem experimentado um dia com algum gozo e divertimento, ainda que inclua alguma aprendizagem. Então, qual serviço público, estas empresas de ATL fazem questão distribuir listas intermináveis de trabalhos (cujos prazos ameaçam terminar cedo demais), impedindo os jovens de estudar, aprender qualquer coisa que lhes venha a ser útil na vida futura (senão perdia a piada!!), ou até mesmo ter tempo para necessidades fisiológicas normais (tudo distracções).
No entanto, e paradoxalmente, apesar desta sobredosagem de sessões com Adormecedores alguns cromos ainda vão vivendo uma vez por outra. Há quem vá a festas. Há quem vá ao cinema. Há quem vá a jantares de curso. Há quem repita exames de condução (just for fun). Mas o que os cromos parecem gostar mesmo mesmo mesmo é de voluntariamente gastar energias com ataques epilépticos induzidos por luzes intermitentes, música ensurdecedora, e gases tóxicos no ar... e como se isto não bastasse, ir de directa para uma sessão de imuu-nó (e como bónus outra de míqueró)... Porquê? Porque tomar um pequeno-almoço depois de tudo isto sabe inacreditavelmente melhor. (além de aprendermos porque razão colocam o prazo de validade nas tampinhas do compal, ou ouvirmos dissertações sobre cabeças que lembram bombons com cereja no meio)
No entanto... Todas as histórias têm a sua vítima... Todas as guerras os seus danos colaterias... E por isso gostava de apelar por um momento de reflexão e pesar por todos os moluscos e invertebrados no geral [voz embargada.... momento de comoção] que perderam a vida de forma heróica no decorrer destes acontecimentos. :'(
Frase do dia: "Time is an illusion." by Albert Einstein
Faz sol. Os passarinhos insistem em cantar. A natureza acorda. E a vida continua. "Vida". Isso que preenche os dias dos tolos. Dos parvos que querem "viver"! Mas se és jovem, não tens nada para fazer e ainda exibes um sorriso mais que 4 vezes por dia: junta-te à "femúpe"!! Esta empresa de ATL conseguirá preencher com facilidade todas as horas dos teus dias... Sim, a totalidade das 24. (já agora, querem o quê?? dormir todas as noites?!?)
Mas prooonto... A verdade é que os jovens não sabem aproveitar as suas vidas, e se não fossem as monografias de imuu-nó, os seminários de bíohpat, as apresentações de fahrmaku, as revisões de êpidémiu, e tal e tal, a sociedade correria o risco de encontrar jovens felizes pelas ruas a passear e a aproveitar o sol, que toda a gente sabe serem direitos exclusivos dos "re-gentes" (são mais que "gente", são gente duas vezes!!). É justo!
É que o cerne da questão é mais uma vez o problema das insónias: os jovens não conseguem dormir descansados à noite se tiverem experimentado um dia com algum gozo e divertimento, ainda que inclua alguma aprendizagem. Então, qual serviço público, estas empresas de ATL fazem questão distribuir listas intermináveis de trabalhos (cujos prazos ameaçam terminar cedo demais), impedindo os jovens de estudar, aprender qualquer coisa que lhes venha a ser útil na vida futura (senão perdia a piada!!), ou até mesmo ter tempo para necessidades fisiológicas normais (tudo distracções).
No entanto, e paradoxalmente, apesar desta sobredosagem de sessões com Adormecedores alguns cromos ainda vão vivendo uma vez por outra. Há quem vá a festas. Há quem vá ao cinema. Há quem vá a jantares de curso. Há quem repita exames de condução (just for fun). Mas o que os cromos parecem gostar mesmo mesmo mesmo é de voluntariamente gastar energias com ataques epilépticos induzidos por luzes intermitentes, música ensurdecedora, e gases tóxicos no ar... e como se isto não bastasse, ir de directa para uma sessão de imuu-nó (e como bónus outra de míqueró)... Porquê? Porque tomar um pequeno-almoço depois de tudo isto sabe inacreditavelmente melhor. (além de aprendermos porque razão colocam o prazo de validade nas tampinhas do compal, ou ouvirmos dissertações sobre cabeças que lembram bombons com cereja no meio)
No entanto... Todas as histórias têm a sua vítima... Todas as guerras os seus danos colaterias... E por isso gostava de apelar por um momento de reflexão e pesar por todos os moluscos e invertebrados no geral [voz embargada.... momento de comoção] que perderam a vida de forma heróica no decorrer destes acontecimentos. :'(
Frase do dia: "Time is an illusion." by Albert Einstein
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2 comentários:
a festa foi boa.
trabalhar para aquecer é o que está a dar... estudar... o que é isso?!
coitado do caracol que nem na morte teve descanso...
eu vi o pobre molusco... não conseguirei libertar esse trauma até ao dia do meu finito. eu tentei salvá-lo... mas a gravidade de um certo pé foi mais forte. mas tudo na natureza é um balanço. e depois de tão saborosos ataques epilépticos, ela fez-nos vir a nós, colocando-nos no caminho esse pequeno ser frágil e viscoso, sacrificando-o. o equilíbiro ameaçado pelas boas vibrações nocturnas é assim restabelecido. porque com tantos ganhos, tem de haver perdas. e quem se lixa são os moluscos. normalmente o mexilhão. desta vez... o caracol.
vivam as semanas cheias do nada e do tudo que é a vida... viva a vida (oxalá o pudéssemos/soubéssemos fazer mais vezes)
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