segunda-feira, janeiro 28, 2008

pêutica...

Pois... isso.

Começámos com polaquiúria: entrámos às pinguinhas. E foi gota a gota que nas últimas 3 semanas os cromos tentaram ter a "pêutica". Os Adormecedores que nos guiaram nesse caminho mostraram-nos que ter a pêutica é uma forma de estar na vida: ser dono da verdade absoluta.

Destacando apenas alguns dos pontos altos desta jornada, é impossível esquecer a fantástica visita ao corredor estreito onde 3 pessoas ouviram atentamente as explicações, as descrições, e as demonstrações de aparelhos para reabilitar pessoas. Foi mesmo divertido (para mim e para os outros 30): consegui analizar atentamente as nucas dos meus colegas, desviar-me das múltiplas cadeiras de rodas que procuravam em vão circular sem chocar connosco, cantarolar as músicas que se faziam ouvir do tecto (rádio no tecto! uau!), vislumbrar uma senhora numa piscina (nada incomodada pelos 30 pares de olhos fixados nela), exercitar a capacidade de "não quinar" (depois de estar de pé por tempo indeterminado)... Enfim, nunca mais volto a entrar num parque de diversões: aquele corredor elevou os meus padrões de "divertimento"!

O Adormecedor Lapónia reeducou as nossas mentes impuras: podes ter 20 a endókrinu mas nunca terás a pêutica se acreditares no SM (não o Sado-Maso... apesar dos "apartes" hilariantes do Socratismo). Sim, Síndrome Metabólico é um mito! E o facto desse mesmo adormecedor ter escrito artigos a propósito desse tema deve-se simplesmente ao seu gostinho pessoal por literatura mitológica.

Quanto às causas de hipertensão secundária? Cárdiu estava claramente a enganar deliberadamente os nossos pobres intelectos, com "dados estatísticos", "estudos realizados em milhares de pessoas" e "intervalos de confiança a 95%". Tudo barbaridades! O que o Lapónia diz, escreve-se. E seguindo esta linha de raciocínio posso garantir a todos aqueles que nunca tiveram a pêutica que "um diabético normotenso é o Pai Natal!". Portanto o hábito de deixar leite e bolachas para o nosso amigo velhote distribuidores de prendas custou-lhe o pâncreas. Pensem nisso, e no próximo Natal deixem uns comprimidos de Vildagliptina no sapatinho.

Frase do dia: "All great truths begin as blasphemies." by George Bernard Shaw

segunda-feira, janeiro 21, 2008

joguinho parvo...

Pois...

Encontrei um jogo engraçado... O objectivo é levar todas as pessoas para a outra margem do rio, numa jangada. Existem alguns pequenos "senãos" (acabei de inventar uma palavra!!):
- só duas pessoas (no máximo) podem entrar na jangada de cada vez;
- só o Pai, a Mãe ou o Polícia têm "carta" de condução de jangadas, por isso são de presença obrigatória;
- o Pai não pode ser deixado com as filhas sem a presença da Mãe... senão dá-lhes uma chapada! (humor japonês no seu melhor! lool);

- a Mãe não pode ser deixada com os filhos sem a presença do Pai...
- a Miúda presidiária/guna não pode ser deixada a sós com qualquer membro da família sem a presença do Polícia.

Para começar o jogo basta clicar no botão azul (o grande à direita); cliquem nas pessoas para as seleccionar e nos pontos vermelhos para deslocar a jangada.

Have fun!

p.s.: Eu levei entre 5 a 10 minutos para resolver (não contei bem o tempo...); dizem que é suposto conseguir resolver em menos de 15 minutos :P

domingo, janeiro 06, 2008

ORL...

Pois... hã??

Das trevas de um pântano de cerúmen, onde zumbidos pulsam das profundezas e murmúrios roucos são interrompidos por um fungar persistente... surge uma épica jornada. Um grupo de cromos vê-se perante a árdua tarefa de percorrer montes e vales, atravessar países desconhecidos, nadar por entre mares de pessoas doentes, para deixar a sua marca todas as manhãs... no "Livro". Quantos sobreviveram para contar a história? É dificil dizer. Mas fica a certeza que as suas vidas nunca mais serão as mesmas.
Tudo começou no início.
Nestas terras longínquas os cromos depararam-se com uma estranha tribo de Adormecedores. Inquietos por natureza, a sua mera existência já foi considerada por muitos como puro mito, deixando-se mostrar apenas por fugazes momentos. Diz-se que vivem atormentados por uma maldição antiga que dividiu as terras em que habitam, terras tão amaldiçoadas que o seu nome jamais deverá ser pronunciado por inteiro... fica apenas a sigla: ORL.
Os Adormecedores nativos, que os cromos conheceram, afirmam ter sobrevivido a um cataclismo antigo (a "tal" maldição), após o qual apenas subsistiram graças aos preciosos ensinamentos dados pelo "Líder", carinhosamente apelidado como "Papá". As suas histórias de "chinas" e pesticidas motivaram esta tribo a renascer das cinzas, e qual profeta reuniu todas as suas crenças num tratado indispensável a qualquer ser "respirante": o manual de "Cirurgia aos Seios Perinasais".
Como parte integrante da sua cultura, os Adormecedores acreditam que devem deixar uma marca que os identifique no "Livro", todas as manhãs. Em caso de incumprimento temem que o céu lhes caia sobre a cabeça, ou que um novo cataclismo aconteça. No entanto, ao contrário dos outros Adormecedores, não acreditam num sistema de integração dos cromos nos seus rituais, como tal, as sessões com estes Adormecedores podiam acontecer (ocasionalmente)... ou não.
Aparentemente, esse tão falado cataclismo teve consequências imensas em termos sociais (com a segregação da tribo original em duas), mas resultou também num imenso retrocesso tecnológico, impossibilitando qualquer utilização de intrumentos electrónicos mais avançados que uma lâmpada. É o regresso aos projectores de slides com personalidade própria, e à entrega de relatórios de mão para mão (ou pata), independentemente dessas formalidades a que chamam "Natal em família em terra muito distante, de tal forma que é ridículo fazer um viagem de ida e volta no meio das férias só para entregar folhas".

Mas foi giro.

Frase do dia: "Traditionalists are pessimists about the future and optimists about the past." by Lewis Mumford